REDE MUNICIPAL DE BIBLIOTECAS DE ALMADA

"Vira o disco: Cantigas da nossa terra"

Feijó | 2025

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Nesta sessão fizemos uma celebração à música tradicional portuguesa uma forma de avivar a memória dos nossos seniores, relembrando cantigas populares que marcaram gerações, dando-lhes nova vida com interpretações cheias de emoção e de história. Mais do que um simples registo musical, foi um tributo às raízes culturais. Uma viagem sonora ao coração do nosso património, onde cada nota conta uma história e cada voz ecoa a sabedoria do tempo.

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GENTES DE ALMADA - Mário Araújo

Almada | 2025

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Mário de Araújo nasceu na Cova da Piedade (Almada) em 1935, numa família natural de Nisa que desenvolvia alguma atividade política, nomeadamente no apoio a atividades clandestinas. A consciencialização e o despertar para a atividade política estão diretamente relacionados com as coletividades locais de cultura e recreio como o Clube Desportivo da Cova da Piedade, a Cooperativa Piedense, a Sociedade Filarmónica União Artística Piedense ou a Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense. Entre os 15 e os 16 anos, passa a ser solicitado para realizar tarefas clandestinas organizadas pelo Partido Comunista Português (PCP), do qual se torna militante em 1963. No ano seguinte, recebe indicações do Partido para ir trabalhar para o Arsenal do Alfeite, cabendo-lhe a tarefa de reorganizar a respetiva célula que coordenou entre 1964 e 1967. Na sequência de denúncias feitas sob tortura por um funcionário do PCP preso, Mário de Araújo passou à clandestinidade, rumando ao Alentejo. É preso em julho de 1967 pela GNR na Cova da Piedade, após ter vindo a Lisboa fazer o exame do 5º ano do Liceu. Depois de passar pela sede da polícia política, na Rua António Maria Cardoso, transita para a Prisão de Caxias, onde passou 5 meses e meio em isolamento. A violência e torturas a que foi sujeito causaram a perda de 12 quilos e deixaram sequelas que perduram até hoje. Depois de ser julgado em julho de 1968, assumindo-se como militante do PCP, cumpriu o resto da pena em Peniche até ser libertado em novembro de 1968.

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Chapinhar com os Livros

Almada | 2025

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Chapinhar com os livros é uma parceria entre a Divisão de Gestão de Equipamentos Desportivos e a Divisão de Bibliotecas e Arquivo.

Com este projeto pretende-se promover o desenvolvimento do domínio sócio afetivo e psicomotor da criança, fortalecer o vínculo bebés/crianças/pais e formar as famílias sobre a importância da aquisição de competências de leitura desde tenra idade.

Tem como público-alvo bebés dos 6 aos 48 meses (alunos do programa de Adaptação ao Meio Aquático de bebés e crianças dos 3/5 anos (alunos das aulas de AMA na escola de natação).

Esta parceria constitui um exemplo de relação entre serviços municipais que cooperam em benefício das famílias/munícipes do Concelho de Almada.

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A Biblioteca espera por ti 

Almada | 2025

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Vem conhecer a biblioteca a partir dos azulejos que abraçam a casa dos livros.

A partir dos azulejos que revestem a Biblioteca, da autoria de Querubim Lapa, realizamos uma visita para dar a conhecer este artista plástico, bem como o funcionamento deste equipamento cultural, os serviços que disponibiliza e o modo como podem ser utilizados os seus recursos.

O grupo de crianças descobriram a biblioteca e aprenderam como poderão encontrar um autor ou um livro. E também como faz a biblioteca para ter tantos livros bem arrumados nas suas estantes.

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CICLO DE SESSÕES POÉTICAS

"E se tudo, de repente?"

com Rita Tormenta e José Anjos

Almada | 2025

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Sessão Poética “A vida é uma ferida?”, com Rita Tormenta e José Anjos

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Comunidade de Leitores "Sábados de Leitura"

"Um preto muito português", de Telma Tvon

Feijó | 2025

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Esta sessão contou com a presença da escritora.

Este é um romance que nos apresenta Budjurra – lisboeta, negro, português, filho de cabo-verdianos, e a sua luta contra a invisibilidade.

Budjurra vive em Lisboa, mas não é considerado alfacinha. Terminou a licenciatura na faculdade e vai trabalhar num call center com outros negros e brancos, pobres e ricos. Budjurra faz parte de uma minoria que, lentamente, vai sendo cada vez menos minoria. É um preto português, muito português que, ao longo do livro e das aventuras que relata, levanta questões relativamente a temas como racismo, discriminação, estereótipos, igualdade e humanidade, mas também música, rap, identidade – numa Lisboa morena e colorida que é necessário conhecer:

Telma Tvon (Telma Marlise Escórcio da Silva) nasceu em Luanda em 1980 e imigrou para Lisboa, onde frequentou o ensino secundário ao mesmo tempo que se integrava na cultura Hip Hop. Pertenceu aos grupos Backwordz, Hardcore Click e Lweji, todos compostos por MC’s femininas. Licenciou se em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e concluiu o mestrado em Serviço Social pelo ISCTE.

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Apresentação do livro

"Rocamb(ur)lescas", de Maria Filomena Galvão

Feijó | 2025

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Apresentação do livro que aborda a vivência extraordinária e surpreendente de cinco amigas; uma narrativa que revela os altos e baixos da existência humana, um enredo repleto de emoções, descobertas, momentos inesperados e marcantes.

Maria Filomena Galvão é natural de Almada e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de português/inglês da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Defendeu a tese de mestrado em 2012, em Língua e Cultura Portuguesas, Português Língua Segunda/Língua estrangeira, na Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa. É professora de português desde 1986. Publicou a obra Bambolina em 2021 e colaborou também em antologias poéticas na editora Chiado Books.

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Exposição

Venham mais cinco 

[o olhar estrangeiro sobre a revolução portuguesa] 1974-1975

"Para saber mais sobre a Revolução de 1974-1975"

Bibliografia

Carvalho, Otelo Saraiva de. Alvorada em Abril. Lisboa: Alfa, cop. 1991. 2 v. (32 CAR) DEP

Correia, Pedro de Pezarat (1994). Questionar Abril. Lisboa: Caminho. (94 (469) cor

Murteira António (coord.) (2004). Uma Revolução na Revolução. Reforma Agrária no Sul de Portugal. Porto: Campo das Letras. (32 Mur) dep

Pinto, António Costa (2001). O Fim do Império Português. A Cena Internacional, a Guerra Colonial, e a Descolonização, 1961-1975. Lisboa, Livros Horizonte. 94 (469) PIN

Reis António (coord.) (1994). Portugal 20 anos de Democracia. Lisboa: Círculo de Leitores. 323.2(469) POR BJS

Rezola, Maria Inácia (2008), 25 de Abril. Mitos de uma Revolução. Lisboa: Esfera dos Livros. 94(469) REZ

Sánchez Cervelló, Josep (1993). A Revolução Portuguesa e a Sua Influência na Transição Espanhola (1961-1976). Lisboa: Assírio & Alvim. 32 CER

Santos, Boaventura De Sousa; Cruzeiro, Maria Manuela; Coimbra, Maria Natércia (2004), A Fita do Tempo da Revolução – A noite que mudou Portugal. Porto, Edições Afrontamento e Centro de Documentação 25 de Abril - Universidade de Coimbra. 94(469) FIT

Santos, Boaventura De Sousa; Cruzeiro, Maria Manuela; Coimbra, Maria Natércia (1997). O Pulsar da Revolução. Cronologia da Revolução de 25 de Abril (1973-1976). Porto: Afrontamento/Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra. (Arquivo Histórico)

Recursos digitais

Bairrão Ruivo, Francisco; Rato, Rita (2024), 1974-1982. Uma Proposta de Cronologia, Lisboa, Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

25 de Abril. Os Dias da Revolução na Imprensa Portuguesa

https://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Produtos/edicoes/25Abril_OsdiasdaRevolucaonaImprensaPortuguesa.pdf

Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

• 11 de Março - https://50anos25abril.pt/historia/11-de-marco/ 

• 28 de Setembro de 1974 - https://50anos25abril.pt/historia/28-de-setembro/ 

• Campanhas de Dinamização Cultural - https://50anos25abril.pt/historia/campanhas-de-dinamizacao-cultural-e-acao-civica-do-mfa/

• Haverá eleições - https://50anos25abril.pt/historia/havera-eleicoes-1975/ 

• Portugal na Hora da Descolonização. - https://50anos25abril.pt/historia/portugal-na-hora-da-descolonizacao/

• Verão Quente | https://50anos25abril.pt/historia/verao-quente-de-1975/